top of page

Arimatéa Júnior

WhatsApp Image 2023-06-26 at 21.48.26.jpeg

Arimatéa Junior, turismólogo, bombeiro militar, celebrante social de casamento, mestre de cerimônias, escritor e palestrante.
Divido-me em contar histórias de amor; trazer a entonação para um evento e ainda salvar vidas, um ofício em minha carreira. Casado com Milena Mohana (terapeuta ocupacional) e pai do João Ricardo e José Arthur, com quem divido e curto os meus melhores momentos da vida, com muito sorriso e diversão.

Obras do autor

Poemas avulsos é o resultado de um tempo maior dedicado à poesia. Você pode começar a lê-lo por qualquer parte: do ínicio, do meio, ou do fim. Não existem sequências ou um fio condutor que norteiem a obra. Neste livro, o tema são os temas. Daí, o seu título. A temática varia entre o intimismo, a subjetividade de cada sentimento vivido, a denúncia social, a morte, as relações amorosas e a vida. Mas longe de ser um diário de emoções, o livro une o particular e o coletivo, toca-nos por nos envolver em seus versos. 

WhatsApp Image 2021-10-25 at 15.32_edited.jpg

[Des]Amores é a metafísica do amor multidimensional. Em suas diversas formas, sem um conceito imutável, assim ele aparece desenhado em linhas poéticas. Apresentando, às vezes, como ordem cósmica, que une sentido e coerência, ou como arte, em seus fios de imaginação, ou ainda enquanto síntese do antagonismo amor-paixão; paixão que é não a fonte de desequilíbrio, senão o tempero que dá à alma a completude. Amor que, subjacente às abstrações e às proposições subjetivas, vai emergindo como algo simples ao humano; amor que vem como uma coisa dada, pintado ora como elemento indomável, como destino fugindo às rédeas humanas, ou, controversamente, como sentimento a lapidar; amor que não é prontidão nem fórmula mnemônica, mas cedente à carência e ao vazio, fruto, quem sabe, não da magia perfeita do acerto, mas também do desamor e da desordem. Amor com definição no aparente, na crueza objetiva da realidade, mas que no mundo do sonho, em fantasias, se faz sublimar. Nas entrelinhas, amor como espanto de se fundirem num só copo substâncias tão incompatíveis. O amor no antiamor, o amor tão contrário a si mesmo, como diria Camões. Seja o que for, aqui o amor vem direcionado ao outro, emergindo também como autoamor. Ao ler [Des]amores elaboramos nosso próprio [des]conceito do amor, porque ele, se por um lado se quer idiossincrático, por outro se quer múltiplo, plural.

bottom of page