Irandi Marques Leite
Nasceu em São Luís do Maranhão, ilha Upaon -Açu, Meio-Norte, Nordeste Ocidental, Pré-Amazônia, Brasil, América, no dia 30 de novembro de 1955.
Estudou nos colégios: Jardim de Infância Dom Francisco, Colégio Francisco Brandão e Escola Técnica Federal do Maranhão.
É Engenheiro Civil formado pela Escola de Engenharia do Maranhão (1976 a 1981), Seus primeiros passos seguiram o vetor de casa para a Igreja São Pantaleão, o menino imaginava ser padre.
Na janela de casa com a irmã Maria da Glória e primos olhava a passagem dos pregoeiros, alguns veículos e nos dias de carnaval, os Blocos Tradicionais - Mal Encarados, Boêmio, Consciente do Ritmo e a Escola de Samba Turma do Quinto. Com os pais e avós participava das festas da Casa das Minas, da Casa de Nagô e do Divino Espírito Santo do bairro Madre de Deus; a festa do Divino era organizada pela Srª Genésia, comadre da avó Alzira (madrinha de Nicéias, mãe Dadá cacheira).
De madrugada os amigos arranhavam as rótulas das janelas da casa 673, da rua São Pantaleão, chamando Benzinho para tomar cachaça na barraca de Rayol, no Mercado Central, enquanto vovó Alzira e mãe Didier preparavam o café. Vovô Costa Leite ia muito cedo estudar fórmulas de remédios e o tio Vasquez cuidar de doentes em casas e hospitais.
Em 1915 a irmã da avó Alzira foi para o balé em São Paulo e casou com Ralf, descendente de alemão. Houve emigração da família para São Paulo. Aos seis anos Irandi começou escrever cartas para avós e tios em São Paulo.
“A alma do poeta já se manifestava na Escola de Engenharia do Maranhão ( !976/1977), num concurso de poesia do Diretório Central dos Estudantes e Diretório Joaquim Gomes de Souza” (escreveu Raimundo Nonato Medeiros da Silva, engenheiro civil, escritor das águas, no prefácio do livro Viagem pela ilha...).
“Meu ex-aluno etesselitano... Revê com emoção incontida o que viveu na Escola Técnica Federal do Maranhão... configurando-se (a meu ver) um calidoscópio memorialista ... “, escreveu o Professor Ramiro Azevedo, no prefácio do livro Viagem pela ilha...)
Em sonho, busca sabedoria de Deus, pescando palavras, entre razões e proporções (José de Ribamar Carvalho, professor de matemática, Escola Técnica F. Ma,1970), limites e derivadas, catenárias e cabos elétricos com alma de aço (Today, word's fisherman, in the future, word's engineer).
É confrade da Academia Ludovicense de Letras, sócio da Associação Maranhense de Escritores Independentes (AMEI), diretor da Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental (ABES, seção Maranhão) e sócio de Entidades de Engenharia no Maranhão e Brasil.