José Sanches
José Carlos Castro Sanches nasceu em 26 de março de 1962, na cidade de Rosário – MA. É Químico Industrial, Licenciado em Química, especialista em Engenharia Ambiental e Higiene Ocupacional. Estudou Engenharia Civil até o 7º período. Trabalhou por 27 anos na área de Segurança, Meio Ambiente e Higiene Ocupacional em empresa multinacional. Atualmente, é professor, escritor e consultor de segurança do trabalho. Tem a literatura como hobby.
Desde jovem tem predileção pelas letras, escrevendo crônicas, poemas, artigos, entre outras publicações em verso e prosa, que impressionam pelo entusiasmo, graça, vivacidade e inspiração. Ama e cultiva a literatura e as belas-letras. A partir de 2015, dedicou-se a uma intensa produção literária, escrevendo diariamente e publicando na página “Fala, Sanches”, do Facebook.
O gosto pela escrita se intensificou a partir de 26 março de 2017, quando, ao comemorar o aniversário de 55 anos, recebeu de presente de suas filhas um compêndio, denominado: “Das coisas que já vivi”, que reunia parte de suas crônicas e artigos publicados.
Movido pela inspiração e pelo desejo, decidiu agrupar todas as suas produções e transformá-las em 10 livros: Colheita Peregrina, Tenho Pressa, A Jangada Passou, No Fluir das Horas, Abrindo as Cortinas, Fala Sanches, O Que Vale a Pena, Na Velocidade da Luz, Pensando em Voz Alta e No Vagar do Pensamento.
Sanches mostra, em suas obras, uma sensibilidade diferenciada para a arte de escrever. Fundamenta seus argumentos e elabora o seu raciocínio de forma simples, espontânea, leve, serena e cativante, induzindo os leitores a uma reflexão sobre os temas abordados em suas crônicas.
OBRAS DO AUTOR
“A Jangada Passou"
A Jangada Passou, o último livro desta tríade, versa sobre crônicas de caráter personalista, sentimentais, um tanto autobiográficas, narrando experiências profissionais, sonhos, análise procedimental, sem descurar-se de aconselhamentos e sugestões plausíveis para melhoria dos seres racionais que somos, antenados com o nosso tempo.
É um livro denso, que se desdobra em lucubrações íntimas, gratidão, reencontros que a vida nos concede, um bonito texto sobre um alegre motoboy vendedor de água, assuntos leves, variados, muito humanos, que nos envolvem num clima atípico de serenidade, temas que constituem, também, o mote característico desses três livros úteis e agradáveis, voltados para o bem-querer.
“Tenho Pressa"
Tenho Pressa, o segundo livro do autor sob comento, é constituído por mensagens de otimismo que induzem o leitor a livrar-se das amarras prejudiciais ao seu merecido desenvolvimento humano. E prossegue recontando uma fábula de Esopo, que tem como personagens um coelho e uma tartaruga, para concluir que, mesmo devagar, mas com perenidade, direção e foco, todos estão fadados a vencer.
Essa fábula inicial dá o tom ao conteúdo restante da obra, sugerindo-nos a viver plenamente o tempo presente, de maneira simples, leve e serena, sem queixas, sem procrastinações, com dignidade, alegria, amor e, se for o caso, recomeçar com paciência e fé; enfim, um breve compêndio de autoajuda.
José Fernandes
“Colheita Peregrina"
Colheita Peregrina, o primeiro, como informa o autor, foi escrito em 10 dias, durante uma viagem de São Luís – MA a Nova Jerusalém – PE, e descreve, minuciosamente, esse longo percurso que empreendera, com a família e outros excursionistas, para assistir a encenação anual da “Paixão de Cristo”, naquele sertão pernambucano, onde de fato a assistira, em meio a uma intensa chuva, correndo atabalhoadamente, na lama, junto com uma multidão anômala de mais de 5.000 pessoas, nas 15 estações do espetáculo – o mesmo espetáculo que se realizava na mesma data e com o mesmo enredo, também ao ar livre, nas ruas do bairro Anjo da Guarda, em São Luís, não distante de sua residência – o que fez o autor perguntar a si mesmo: “ Por que o local distante é mais valorizado que o local próximo?”
Cumprido o motivo principal da excursão, o livro passa a reportar-se sobre a permanência dos viajantes em Recife nas bonitas praias do litoral pernambucano, como a Praia dos Carneiros, selvagem e encantadora, e Porto de Galinhas, com piscinas de águas claras e mornas, entre corais, estuários, mangue, areia branca e coqueirais. E, nesse percurso de retorno, Sanches retrata as paisagens rústicas, montanhas, vilas e cidades ultrapassadas naquela itinerância que percorrera com um olhar de poeta e peregrino.