Ângelo Roberto Silva Barros
Arte/Educador, Arterapeuta, Psicanalista, Psicopedagogo, Professor Universitário, Escritor e Pesquisador .
OBRAS DO AUTOR
Sinopse:
“Rememorando a história do ensino de arte no Brasil”
(Editora Livro Rápido, 2017)
Apresenta, em uma linguagem acessível, concisa e rigorosa, as complexas relações culturais que influenciaram a metodologia do ensino de arte, nas escolas brasileiras desde a chegada ao Brasil da Missão Artística Francesa até a eclosão do Pós-Modernismo. Esta análise desnuda com precisão crítica e notável enquadramento teórico as ideias filosóficas, econômicas, sociais, artísticas e educacionais, ou seja, os propósitos e as finalidades determinantes do ensino das artes, do período em questão, bem como a adequação dos métodos utilizados à natureza dos objetivos propostos.
Sinopse:
“Abordagem Triangular no ensino das artes e culturas visuais”
(Editora Livro Rápido, 2017)
A educadora e pesquisadora Ana Mae Tavares Bastos Barbosa (ou simplesmente conhecida como Ana Mae Barbosa), preocupada com a democratização do conhecimento em artes, vinculado a uma educação descontextualizada, percebeu a relevância de conhecer o processo histórico do ensino para interferir no mesmo com consciência. Nesse sentido, Ana Mae Barbosa contribuiu com relatos e reflexões que conduziram o trabalho dos arte/educadores a posicionamentos mais claros. Igualmente importante, ela considera fundamental a recuperação histórica do ensino de Arte para que se possam perceber as realidades pessoais e sociais, aqui e agora, e aprender a lidar criticamente com elas. Sistematizou-se, então, no Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo (MAC/USP) (1987/1993), a “Triangulação Pós-Colonialista do ensino de Arte no Brasil”, um posicionamento teórico-metodológico, conhecido como “Metodologia Triangular” ou “Proposta Triangular”, ou ainda “Abordagem Triangular”, que se referiu à melhoria do ensino de Arte, tendo por base um trabalho pedagógico integrador onde o fazer artístico, a leitura ou análise de obras de arte (ou do campo de sentido da arte e da imagem) e a contextualização interagem ao desenvolvimento crítico, reflexivo e dialógico do educando em uma dinâmica contextual sociocultural. Partindo desta perspectiva, interessou ao presente estudo apresentar as origens e ressignificações da Abordagem Triangular no ensino das artes e culturas visuais, bem como registrar que os principais enganos de interpretação da referida abordagem são encontrados, não em artigos, monografias, dissertações e teses, mas nos processos pedagógicos dos arte/educadores e/ou em más interpretações formuladas de caráter destrutivo.
Sinopse:
“Arte & Psicanálise”
(Editora Livro Rápido, 2018).
A Religião, a Filosofia, a Ciência, a Psicanálise, a Arte e o Senso Comum são formas diversas de conhecimento que o ser humano tem para descobrir e interpretar a realidade que o circunda. Apesar das especificidades de cada uma dessas formas de conhecimento, pode-se dizer que, em vários momentos, há uma aproximação desses saberes, como é o caso da Arte e da Psicanálise. A Arte, em particular, enquanto expressão do conhecimento, traduz e desperta a emoção e a sensibilidade. Esses sentimentos fazem parte da realidade psíquica de todos os sujeitos e são objeto de investigação da Psicanálise. Ao se observar as diversas manifestações artísticas nota-se que é como se os artistas soubessem, ou melhor, sentissem o que os psicanalistas teorizam sobre a psique. Não que os psicanalistas não sintam e muito menos que os artistas não tenham lá suas “teorias”. A Arte e a Psicanálise têm perspectivas próprias e, embora sejam campos distintos do saber, mantêm um laço apertado, movimentando-se num espaço que se situa “entre” a arte e a psicanálise, e que já de início exclui a arte enquanto ilustração dos conceitos psicanalíticos, ou a psicanálise enquanto intérprete de obras de arte e/ou de artistas. Trata-se de mostrar como ambos os campos estão imbricados numa relação muito profunda e essencial, que vai além de meros encontros ocasionais. Assim, com o livro Arte & Psicanálise – encontros/desencontros, Ângelo Roberto Silva Barros visa fomentar que seja pela via da Arte ou da Psicanálise a essência humana é atingida e desnudada.
Sinopse:
Cinema & Psicanálise: luz/câmera/ação"
(Editora Livro Rápido, 2019).
Em Cinema & Psicanálise: luz/câmera/ação, Ângelo Roberto Silva Barros associa as imagens do cinema aos movimentos do inconsciente, diante dos quais cabe ao homem romper a sensação de ilusão, em busca de uma realidade possível.
Sinopse:
"Deambulações sobre arte e arte/educação"
(Editora Livro Rápido, 2020).
Quando falamos em arte e sua inclusão na educação escolar, estamos pensando em seus vários conceitos e significados, o que implica necessariamente a explicitação, ainda que breve, do que se entende por arte, e por sua dimensão como um dos componentes curriculares. A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBEN) nº. 9394, de 20 de dezembro de 1996, tornou seu ensino obrigatório em toda a Educação Básica no Brasil, mas o grande desafio é garantir que isto se faça de maneira a aprimorar a formação artística e estética dos educandos. Ao desenvolver-se o ensino e a aprendizagem da arte na escola surgem importantes questões referentes ao seu processo pedagógico e educacional. Uma delas diz respeito ao posicionamento que assumimos sobre os modos de encaminhar esse trabalho de acordo com os princípios e os objetivos de um processo educativo que atenda às necessidades de educação, dos educandos e da cultura artística na Pós-modernidade. Assim sendo, se pretendemos contribuir para a formação de cidadãos conhecedores da área de conhecimento arte e para a melhoria da qualidade da educação escolar artística e estética, é preciso queorganizemos nossas propostas de tal modo que a arte se mostre significativa na vida das crianças e jovens. Estas são proposições que Ângelo Roberto Silva Barros visa fomentar em Deambulações sobre Arte e Arte/Educação, um livro não só útil como necessário a todos aqueles que se dedicam à educação e ao conhecimento da arte em nosso meio.